segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ciro Gomes ganha força sem Aécio

Ele até deu declarações lamentando o anúncio do afastamento do governador Aécio Neves (MG-PSDB) da disputa pela vaga de candidato à Presidência da República, mas no fundo, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) deve ter festejado o fato. Isto porque a saída de Aécio afunila o cenário da sucessão do presidente Lula e dá uma sobrevida à postulação do próprio Ciro, que já havia até dito que se o mineiro fosse candidato ele poderia renunciar.

Afinal, Ciro não esconde de ninguém sua antipatia pessoal com o governador de São Paulo, José Serra, que sobrou no tabuleiro do PSDB para a disputa presidencial. E, com a desistência de Aécio, o parlamentar cearense fortalece o seu ânimo nesta briga e será mais fácil convencer o seu próprio partido, o PSB, a aceitar sua candidatura à Presidência, correndo numa faixa paralela à da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Por todas as razões, portanto, Ciro Gomes deve ter comemorado (em ambiente íntimo) o anúncio que tão solenemente Aécio fez na tarde da última quinta-feira

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eu quero uma casa no campus!


Por Thalita Martins*

É fato que a educação superior no nosso país encontra-se em outro patamar, se comparada com a década passada. Lógico que muitos quesitos precisam melhorar para chegar ao nível que desejamos, mas já se evidencia um crescente processo de democratização.

As cotas, o ProUni e o crescente aumento das vagas, principalmente nas IFES, estão permitindo que camadas populares tenham acesso ao ensino superior. Por outro lado, há um impacto nas demandas de assistência estudantil, pois, além do acesso, é preciso garantir a permanência dos estudantes.

Assistência estudantil são programas e projetos desenvolvidos nas IES que tenham como principal objetivo a permanência dos estudantes em seus cursos, tendo como pressupostos ações articuladas com o ensino, a pesquisa e a extensão. Ela está garantida no artigo 205, I, da Constituição Federal, e no artigo 3°, I, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, não devendo ser vista como uma política isolada, mas como um conjunto de ações que traga a discussão do acesso e da democratização da Universidade.

As dificuldades socioeconômicas são as principais causas da evasão dos estudantes universitários, que chega à taxa de 40% ao ano. Além de prejuízos financeiros (impacto de 9% no orçamento das Universidades), a evasão também traz prejuízos sociais de forma dupla: 1) o estudante que evadiu e 2) o estudantes que não conseguiu entrar na Universidade pela reserva de vagas.

Dito isto, quero me ater aqui a uma questão específica que deve ser encaradas com muita seriedade pelo movimento estudantil e pela administração das Instituições de Ensino Superior: a moradia estudantil.

Por mais que estejamos presenciando uma maior interiorização das Universidades Federais e um crescimento exorbitante das instituições particulares (este último no período FHC), estima-se que 30,5% dos estudantes saem de seus Municípios para ingressarem na Universidade, necessitando de moradia estudantil. Segundo dados da Andifes, “12,4% dos estudantes constituem a demanda potencial por moradia, uma vez que pertencem às categorias C, D e E e não residem com os pais e cônjuges ou em casas mantidas pela família”. O maior absurdo é que “as moradias universitárias atendem apenas 2,4% desses estudantes”.

Assim como nossa casa representa segurança e estabilidade em nossas vidas, as residências estudantis representam a segurança e estabilidade necessária para um estudante continuar seus estudos numa cidade diferente da sua de origem. E agora que o novo ENEM facilita esta mobilidade acadêmica de Municípios e Estados, as residências são mais que necessárias: são fundamentais para a concretização do modelo de educação que tanto almejamos.

Portanto, mais do que contemplar os 2,4%, as casas devem alcançar toda a demanda, sendo a política de bolsas-moradia apresentadas como uma segunda opção.

Além da ampliação das casas, é preciso pensar numa maior e total qualidade das mesmas, para que todos os residentes possam viver e conviver entre si com dignidade. Nesse sentido, deve-se garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência e a coleta seletiva solidária, em parceria com as cooperativas de catadores de lixo locais.

Este viver e conviver com dignidade também envolve a não discriminação de gênero e raça. Envolve a igualdade na oferta e no critério de escolha dos residentes, pois normalmente, as residências femininas são menores que as masculinas, em termos quantitativos. Envolve também um convívio em harmonia com as diferenças. Envolve, por fim, o amparo da Universidade quando uma residente engravida, seja em não expulsá-la da casa, seja oferecendo acompanhamento médico à mesma, seja oferecendo a ela toda a política necessária para que ela não abandone seus estudos, como creches, bolsas, estágios, etc.

Tudo isso dito até agora deve ser visto como um direito social e espaço político de cidadania e dignidade humana. Para tanto, deve estar inserida na práxis acadêmica, com ações articuladas com o ensino, a pesquisa e a extensão.

Partindo do entendimento que a Universidade deve ser um espaço público, democrático e popular, uma política de assistência estudantil onde as demandas pela residência universitária estejam incluídas é fundamental para acabar com a evasão e as desigualdades sociais, acabando também com as concessões, favores, assistencialismo e clientelismo que ainda permeiam a educação brasileira. Por isso, fazemos coro com o conjunto dos estudantes por uma casa no campus. Uma não, várias!

* Thalita Martins, é Maranhense, militante da JPT(CNB)e é Diretora de Assistência Estudantil da UNE.

fonte: site da UNE

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Congresso da UBES, Governador Nunes Freire na frente


Gostaria de parabenizar a turma da UMES de Governador Nunes Freire, pelo belissímo trabalho que estão realizando nas escolas, a tiragem de delegados ao congresso vem mostrando isso, ontem ao ver o site da UBES e conferir o mapa do Maranhão fiquei surpreso ao ver os meninos de Nunes Freire largando na frente como lideres no ranking dos municipios da JSB no estado.

Parabéns Companheiros, continuem na luta!

JSB Rumo ao 38º CONUBES, com força total!

Niguém é inimigo da refinaria...


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB) disse nesta quinta-feira (15) que nem ele, nem o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e ninguém da oposição ao governo Roseana são contrários a implantação da refinaria da Petrobrás em Bacabeira como vem insinuando veículos de comunicação ligados ao grupo Sarney.


“Tenho visto na imprensa e colocado por muitos, inclusive pelo ministro [das Minas e Energia] Edison Lobão, de que a refinaria tem inimigos ou pessoas que querem que ela não venha para o Maranhão e entendo, apesar de nunca serem nominados os inimigos da refinaria, que eles são os políticos da oposição. Quem são os políticos da oposição? São os ex-governadores José Reinaldo, Jackson Lago, vários outros no Estado e nós aqui na Assembleia. Como pode o ex-governador José Reinaldo ser inimigo da refinaria se ele, como governador, fez o primeiro projeto sério e sensato por parte do governo para sensibilizar a Petrobrás e a classe política do país (sobre o investimento), nos anos de 2002, 2003?”, questionou.


Marcelo Tavares disse que ele e a oposição querem apenas que a população não seja ludibriada e levada a acreditar que a refinaria e os empregos começam amanhã.


AUDIÊNCIA PÚBLICA


Durante um longo pronunciamento, o presidente esclareceu o episódio da transferência da audiência pública sobre a refinaria, marcada para quinta-feira da semana passada e adiada por conta do falecimento do deputado Pedro Veloso, e deu garantias de que vai entrar em contato com a assessoria de Lobão para acertar uma nova data, possivelmente nos dias 12, 19 ou 23 de novembro, de acordo com a conveniência da agenda do ministro.


Marcelo disse ainda que esta audiência pública será diferente do painel feito pela Câmara de Vereadores semana passada. A audiência da Assembleia será mais ampla e debaterá temas como a desapropriação de terras, empregos que já estão sendo tirados em Bacabeira em alguns setores, como na empresas da indústria cerâmica e a especulação imobiliária.


“Se depender desta Casa a discussão será isenta, responsável, plural, com a participação de todos. Dos mais importantes e, entre aspas, ‘dos menos importantes’. Cabe a esta Casa defender os interesses do povo maranhense. E o povo maranhense é um todo, os ricos e os pobres”, enfatizou.


Marcelo entende que é preciso discutir as conseqüências que um empreendimento deste porte trará a São Luís e os investimentos que devem ser feitos para sanar os problemas como explosão demográfica, capacitação de mão-de-obra e adequação de infraestrutura.


“Precisamos saber o que vai ser feito com as rodovias do Estado, vamos duplicar ou triplicar BR-135? E a remoção [da estrada de ferro] São Luís-Teresina? Ou será a remoção da Estrada de Ferro Carajás? Ou a remoção da Adutora do Italuis? Precisamos tratar tudo isso com responsabilidade”, ponderou.


POLITIZAÇÃO


O presidente da Assembleia criticou de forma veemente a forma politizada como veículos de comunicação ligados aos Sarney estão noticiando a chegada de grandes empreendimentos no Estado como a refinaria, fábrica de celulose e aciaria. Ele explicou que não participou do Painel Empresarial 2009, realizado ontem no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, por considerá-lo apenas de cunho político.


Marcelo lembrou que os projetos da Suzano Celulose e da aciaria em Açailândia foram aprovados pelos próprios deputados durante o governo Jackson Lago, a exemplo de outros projetos, mas o grupo Sarney assumiu a paternidade de todos.


“O governo que está aí tem muito pouco ou nenhuma participação com todos os investimentos que foram colados lá [no Painel Empresarial] ontem. Isso é para passar para a população do Maranhão que as coisas só acontecem nesse Estado quando tem a benção do dono, e é isso que eu não concordo; é essa imagem que não deixarei, e com as minhas poucas forças, lutarei para que não seja transmitida a nossa população. Irei a cerimônias do governo para lançar obras de governo e não obras da iniciativa privada. Todas as que estavam lá (no evento) nasceram de negociações de governos anteriores, porque essa é a obrigação dos governos. Esta Assembleia não se curva e não se curvará à vontade de uns poucos que se acham donos do Maranhão”, declarou.


Em aparte, o deputado Edivaldo Holanda (PTC) destacou o pronunciamento feito por Marcelo Tavares e disse que se não tivessem travado o projeto no governo José Reinaldo Tavares, a refinaria estaria num estágio mais avançado.


“A refinaria é uma realidade. Todos nós somos a favor dela, quem tem lucidez e quem gosta do Maranhão é a favor, mas nós não queremos que ela se transforme em uma bandeira política, que ela seja usada eleitoralmente. Nós não queremos, mais uma vez, que ela seja transformada num estelionato ou numa fraude eleitoral”, afirmou o líder de oposição.

Fonte: Agencia AL

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Análise sobre o troca-troca de partidos


A política no Maranhão está a cada dia de mal a pior. Nos últimos dias o que temos visto é o apse da pobreza poltica em nosso estado. O troca-troca de partidos tem se consolidado como uma pratica corriqueira nos bastidores politicos, trocam de partido como um jogador de futebol troca de clube, o que nos remete a idéia de um país onde a politica não é levada a sério nem por brincadeira.

Terça feira passada 2 deputados estaduais, foram recebidos em suas novas casas partidarias, o Deputado Rubéns Junior, trocou o nanico PRTB pelo PCdoB, partido histórico que tem 86 anos de luta pelo Brasil, na minha opinião, um grande avanço politico que nos faz acreditar que um novo Maranhão é possivél e uma nova poltica vem sendo construida através de Deputados de gabarito como o Rubéns Junior, Rubéns é um excelente parlamentar, atuante, dinamico, tem posições firmes no que tangem a sua ideologia politica e a muito tempo queria estar em um Partido que prenchesse o seu idéario, trocou uma legenda por um partido, o que me leva a crê que dentro de alguns anos o deputado estará preparado para alçar voôs mais altos.

Quem também trocou de partido foi a Deputada Cleide Coutinho, trocou o PSDB pelo PSB. Cleide exerce uma forte liderança em sua região e vem se consolidando a cada dia como uma parlamentar séria e compromissada, é uma das deputadas mais atuantes na Assembléia Legislativa.

No entanto existe uma diferença muito grande em relação a troca de partidos por parte desses deputaados, o que ocorre é que partido no Brasil virou mero instrumento eleitoral, ou seja, os politicos de filiam a um partido politico somente com a intenção de eleger-se, por outro lado os partidos vem permitindo que isso aconteça.

Existem casos que considero uma verdadeira farra do boi. Diversos deputados maranhenses que compunham a base dos governos Zé Reinaldo e Jackson Lago e apoiaram o governo e dele se beneficiaram, hoje apoiam o governo Roseana Sarney e descaradamente mudam de partido e de grupo politico sem nenhum remorço.

Vou começar com os deputados que sairam do PSB, José Lima, Paulo Neto e Afonso Manoel, três inutéis deputados que nunca contribuiram com o partido, entraram e sairam sem saber sequer o nome do partido, por 4 anos foram filiados ao PSB e somadas as idas desses parlamentares a sede do PSB não sei se somam 10 vezes.

Afonso nunca passou da 5ª suplência nas vezes em que disputou uma vaga na Assémbléia, acho que foi a sede do partido 2 vezes uma quando se filiou ao partido e outra quando da aliança com Castelo na eleições de 2008, depois disso, necas. o Lima foi eleito em 2000 pelo PHS com pouco mais de 10.000 votos, tempos depois com a ida de Zé Reinaldo pro PSB lima foi junto, se elegeu pelo PSB com mais de 27 mil votos, quando Helena Duailibe foi eleita presidente do dirétorio municipal, lima foi eleito vice-presidente do PSB... se foi em 3 reuniões do dirétorio municipal foi muito...
O Paulo Neto a mesma coisa, parlamentar sem nenhuma atuação pelo partido, nunca contribuiu em nada, muito pelo contrario o partido foi quem o ajudou quando foi acusado de ter tramado o assasinato do prefeito Bertim, o PSB foi solidário, acreditou nele e deu tratamento de companheiro.

Outros deputados de outros partidos resolveram debandar para o lado da branca, Rigo Teles, Stênio Rezende, Arnaldo Melo, Alberto Franco, Antonio Barcelar, Carlos Braide e outros, dão uma verdadeira demonstração de oportunismo e ingratidão ao grupo que os acolheu e neles tinha confiança de poder contar com os mesmos pra construir a vitória sobre os Sarneys em 2010.

Fico impressionado com a conivência por parte da mídia a essas atitudes. Quando um parlamentar é eleito por um partido, fixa um compromisso de construção de determinado projeto segundo as convicções ideologicas do Partido. A coisa está tão distorcida que dizem por ai que o PSB está chantageando os deputados para que os mesmos continuem no partido. Isso nunca existiu, pelo contrario o PSB deixou os deputados bem a vontade para sair do PSB quando quisessem... mas o mandato fica. O mandato é do partido, quem quiser sair, sai, mas sem o mandato. Afinal a vida é feita de escolhas. Não é justo que o partido perca três vagas na Assémbléia porque um ou outro deputado que pensa que pode fazer o que quiser do mandato outorgado pelo povo muda de partido.

Vejamos; alguém que em 2006 foi eleito deputado apoiado por um grupo, em que o povo confiou a ele um mandato em que ele representaria o sentimento de uma parte da população, não pode de uma hora para outra de acordo com suas próprias conveniências querer sozinho mudar de partido, ora, ele não foi eleito carregando um numéro de um partido? lá no cartaz não tinha assim: coligação: frente de libertação do maranhão, governador Jackson, senador Castelo e etc... entaum, o povo vota nesse individuo porque ele prenche o seu ideário, aquele candidato representa a sua vontade, o seu desejo, otrossim não daria seu voto ao candidato do cartaz que ele tambem viu na TV pedindo votos pra governador X.

Volto a falar da diferença entre as saidas de Cleide Coutinho e Rubéns Junior de suas siglas, a diferença é que os 2 ocuparam a tribuna em seus mandatos para contribuirem com o governo Jackson na base de apoio ao governo, o que fizerem com muita presteza e seriedade, O PSDB da deputada Cleide liberou seus parlamentares para que os mesmo pudessem deixar o partido, decisão que na minha opinião é equivocada pois o detentor do mandato é o partido, mas... a Deputada Cleide resolveu sair porque não se sentiu a vontade no ninho tucano, inclusive porque o mesmo lançará candidatura própria a presidencia o que inviabilizaria o palanque de Dilma ou Ciro em Caxias.

Já o deputado Rubéns Jr. fora orientado o tempo todo em que Jackson foi governador a estar no bloco de apoio ao governo na assembléia, quando Roseana assume o governo, vem o PRTB e orienta o deputado a continuar onde estava, na base de apoio ao governo, mas dessa vez com governador diferente, ai o deputado que passou 2 anos dizendo que Roseana era feia, agora teria que dizer que ela é linda... O deputado pôs os pés na parede e deixou o partido livre para vender-se a Roseana, porém sem ele.

A atitude de Rubéns Junior e Cleide Coutinho surprendeu a toda classe politica, pois assim como a maioria das prefeituras tiveram os repasses sustados pelo governo, as prefeituras de Matôes e Caxias também foram boicotadas no governo Roseana, mesmo assim não foi motivo para que os deputados retrocedessem em suas posições politicas.
Não se acovardaram , não baixaram a cabeça e continuam firmes, embora saibam que daqui pra frente serão tratados como cachorros pelo governo.

É a grande tribulação, como diz a biblía em apocalipse, haverá choro e ranger de dentes, mas os fortes subsistirão e adentrarão ao reino do céus, a porta do céu é estreita, a do inferno é mais larga e tem espaço pra mais gente. Começou a provação, vamos ver quem resistirá até o dia do Juizo, e nesse dia muitos estenderão a mão e dirão senhor, senhor... e ele dirá afastai-vos de mim que eu não vos conheço.

Por fim quero fazer minhas as palavras do nosso lidér Deputado Marcelo Tavares. "Essa caminhada é para os fortes não para os fracos... não sei quantos seremos, mas sei que estaremos do lado certo."

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Reunião do FEJMA em Imperatriz

Acontecerá entre os dias 25 e 27 de Setembro portanto no próximo final de Semana, mais uma Reunião do FEJMA-Forúm Estadual de Juventudes do Maranhão. O Forúm atualmente conta com cerca de 100 entidades de todo o Maranhão que discutem os rumos das politicas publicas de Juventude no estado. Será um momento importante pois na oportunidade serão eleitas as 15 entidades da sociedade civil que enviarão representantes ao Conselho Estadual da Juventude - CEJOVEM.

É segunda vez que Imperatriz sediará a reunião do Forúm, em 2007 também foi realizada a reunião do FEJMA na cidade que contou com a participação do Governador Jackson Lago, ocasião em que também foram eleitos os Conselheiros que compuseram a gestão que se encerrará dia 27.

O Forúm é o espaço Legitimo de debates sobre as PP'Js no Maranhão, resalto que nada do que foi construido até hoje no sentido dos avanços nas formatações das politicas que vem sendo discutidas e implementadas em todo estadonão teriam sido possivéis sem o esforço de todos os companheiros que construiram e consolidaram o FEJMA como esteio dos debates sobre as PPJ's.

Espero que em Imperatriz estejamos todos embuidos da responsabilidade de avançarmos nos debates sobre os temas inerentes a Juventude Maranhense como um todo. Que Imperatriz não seja espaço para discussões pequenas que em nada contribuem nos avanços.

No convido aos companheiros combativos de toda a juventude para estarmos em Imperatriz para juntos continuarmos no rumo das conquistas para a juventude, o que construimos ficará e aqueles que nada constroem, os usurpadores dos espaços construidos com o esforço de todos nós, ficarão no tempo, que se encarregará de fazer justiça histórica a todos aqueles que seguirem firmes na luta independente de qualquer obstáculo.

Veja abaixo a Programação do FEJMA.
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA


IMPERATRIZ - 25, 26 e 27 de Setembro de 2009

PROGRAMAÇÃO

25 DE SETEMBRO

17:00h- Recepção das caravanas

18:00h- Início do credenciamento

19:00h- Lanche

20:00h- Programação cultural


26 DE SETEMBRO

07:00h- Café da manhã

09:00h- Cerimônia de abertura

09:30h- Leitura e aprovação da ata da Reunião Extraordinária realizada na Cidade de Morros.

10:00h- Apresentação do relatório da SESPJUV

Convidado: Roberto Costa-Secretário de Estado de Esporte e Juventude

11:15h- Apresentação do balanço de gestão

Convidado: Weverton Rocha- ex- Secretário da SESPJUV no período de Março de 2008 a Abril de 2009.

12:30h- Intervalo para almoço


14:00h- Apresentação do relatório da atual gestão do CEJOVEM

Convidados: Conselheiros de juventude que representam a sociedade civil.

15:00h- Apresentação do calendário de atividades do FEJMA para o segundo semestre de 2009.

16:00h- Eleição dos membros da Sociedade Civil para compor o Conselho Estadual de Juventude para o biênio 2009/2011.

18:00h- Cerimônia de encerramento

18:30h- Jantar

21:00h- Programação cultural


27 DE SETEMBRO

08:00h- Café da manhã

09:00h- Reunião do colegiado para apreciação dos pedidos de adesão do FEJMA.

10:00h- Retorno das caravanas.


OBSERVAÇÃO 1: O Credenciamento encerrar-se-á às 10:00h do dia 29 de Agosto de 2009.

OBSERVAÇÃO 2: A Organização se responsabilizará pela alimentação e hospedagem de 01 (um) representante por cada entidade.

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Secretaria Executiva - FEJMA

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ciro sobe; Serra e Dilma caem. Diz pesquisa do Ibope


BRASÍLIA - Uma queda de 3 a 4 pontos percentuais foi registrada nas intenções de votos da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador paulista, José Serra (PSDB), mantém a liderança nas simulações, mas perdeu quatro pontos em relação à pesquisa anterior de junho, oscilando entre 34% e 35%, aponta pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje. Por outro lado, as intenções de voto para o deputado Ciro Gomes aumentaram 5 pontos.

No cenário em comparação à pesquisa de junho último, o governador Serra cai de 38% para 34%, Dilma recua de 18% para 15%, enquanto Ciro sobe de 12% para 17% e Heloisa Helena cresce de 7% para 10%.

Quando a lista tem o governador mineiro Aécio Neves como candidato do PSDB, Ciro fica em primeiro lugar, subindo de 22% para 27%. Dilma recua de 21% para 17%; Aécio mantém o terceiro lugar, com 12% inalterados, e Heloisa Helena sobe de 11% para 13%.

Embora fique clara a melhora de Ciro Gomes na preferência do eleitorado, o diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marco Guarita, não quis apostar se o deputado, aliado de Lula, passa a representar uma ameaça concreta para a candidatura de Dilma, preferida do Palácio do Planalto.

"O cenário eleitoral para 2010 ainda é muito volátil para se afirmar que esses resultados representam uma tendência", disse Guarita.

O levantamento encomendado pela CNI ao Ibope mostra ainda que Ciro Gomes tem menor rejeição do que Dilma. No deputado, 33% disseram que não votariam de jeito nenhum para presidente da República. O índice de rejeição à ministra Dilma foi de 40%, mesmo percentual de Heloisa Helena. Serra tem 30% de rejeição.

Para Guarita, pesa muito aí a questão do conhecimento do candidato. Cerca de 66% disseram conhecer Serra, e 45% conhecem Ciro Gomes. Quanto a Dilma, 32% disseram conhecê-la bem ou mais ou menos, e apenas 18% conhecem Marina Silva.

Em simulações novas, com o ingresso da senadora Marina Silva (PV) na disputa, Serra segue na liderança, com 34%, e a ministra Dilma vem em segundo, com 14%. Em seguida aparecem o deputado Ciro Gomes (PSB), também com 14%, e Heloisa Helena (PSOL), com 8%. Marina fica em quinto, com 6%.

Com Aécio no lugar de Serra, Marina também fica em quinto lugar, com 8%. Ciro Gomes lidera, com 25%, Dilma tem 16% e Aécio, 12%, seguido de Heloisa Helena, com 11%.

fonte: Valor online

As Semelhanças Fáticas e Jurídicas entre o Processo contra Jackson Lago e o Processo contra Roseana Sarney


Uma única nota é capaz de refletir a cassação de Jackson Lago (PDT-MA) e a anunciada cassação de Roseana Sarney (PMDB-MA), caso um dos recursos interpostos contra o seu diploma sejam julgados pelo TSE. A essência dos fatos é rigorosamente a mesma. Poucas são as circunstâncias que diferem um caso doutro, e essas militam, todas elas, a tornar ainda mais difícil a situação da atual governadora Roseana Sarney.

Antes de demonstrar a semelhança do processo contra Roseana hoje e o processo que cassou Jackson, é importante a leitura do conteúdo dos votos que, no julgamento do RCED 671/MA, cassaram Jackson Lago (PDT-MA):

MINISTRO CARLOS AYRES BRITTO (Presidente) – “(…) Portanto, na linha do voto do eminente relator e também dos votos já proferidos pelos Ministros Felix Fischer e Fernando Gonçalves, assento o abuso do poder político, sobretudo, veiculado por escancarado uso indevido – e, por conseguinte, abuso – de transferência de recursos e celebração de convênios (…)”.
MINISTRO FELIX FISCHER – “(…) O abuso de poder político ocorre quando agentes públicos valem-se da condição funcional para beneficiar candidatos – desvio de finalidade – e, pois, violam a normalidade e a legitimidade das eleições. (…) A configuração do abuso de poder político não fica prejudicada pelo fato de a reunião ter sido custeada por recursos do sindicato (…). O essencial está revelado nos autos: desvio de finalidade e potencialidade na legitimidade do processo eleitoral (…)”.
MINISTRO FERNANDO GONÇALVES – “(…) No caso, sem dúvida, houve abuso do poder político, cifrado – para ficarmos apenas em um caso – na participação do então governador do Maranhão em evento para assinatura de convênio, manifestando apoio aos candidatos que também discursaram na ocasião, desequilibrando a disputa eleitoral e influenciando sobremaneira na vontade popular (…)”.

Tudo se resumiu, e isso ficou flagrante, a palavras soltas no ar pelo então governador José Reinaldo Tavares que, ao ver do TSE, de indevida vinculação entre as ações de seu governo e o processo eleitoral. Pelo conteúdo dos votos, acima expostos resumidamente, Jackson Lago (PDT-MA) foi beneficiário, juntamente com Edson Vidigal (PSB-MA), de abuso de poder político praticado pelo então governador José Reinaldo (PSB-MA), que colou em suas pré-candidaturas (à época dos fatos, em abril de 2006, sequer eram formalmente candidatos) os bônus das ações de seu governo, anunciando que faria convênios com prefeituras.

O substrato fático da decisão que cassou Jackson Lago (PDT-MA) é similar a uma das causas do pedido de cassação do diploma de Roseana Sarney (PMDB-MA). Prova-se nos recursos contra o seu diploma que a então senadora beneficiou-se politicamente de convênios federais firmados com privilégios a prefeitos que lhe emprestavam apoio político e faziam divulgação dessa circunstância. O fecho desse cenário foi a confissão descarada feita pelo presidente da República na cidade de Timon, em evento retransmitido no horário eleitoral da candidatura de Roseana Sarney. O discurso do presidente Lula é sobretudo semelhante ao discurso de José Reinaldo, considerado fundamental para cassar o mandato do governador Jackson Lago.
Veja o quadro comparativo abaixo:

JOSÉ REINALDO – abr/2006 - CODÓ

(...) "Nós estamos, trazendo essa grande parceria com Biné, com alguns milhões de reais. E digo para vocês que vou fazer ainda muito, mas os nossos candidatos, ou Vidigal ou Jackson vão continuar e vão fazer ainda mais do eu fiz. Você sabe o motivo do atraso do Maranhão? É porque não faziam convênios com os prefeitos. A Roseana chegou lá em São João dos Patos a dizer que não precisava de prefeito para trabalhar, porque o prefeito era corrupto (...) vocês vão ter aqui a condição de escolher entre dois homens do maior gabarito desse estado. Um é o Dr. Jackson Lago que concorreu comigo para o governo do estado, mas hoje nos une a causa do Maranhão. O outro é o nosso amigo de infância Edson Vidigal".

LULA – out/ 2006 - TIMON

"É por isso, meus companheiros e minhas companheiras, que eu quero terminar dizendo a vocês: essa companheira eleita governadora de Estado como vai ser, nós vamos fazer as parcerias que não foram possíveis ser feitas agora. Se vocês me derem voto de vocês dia 29, vocês vão ver que se, em quatro anos nós batemos nos oito deles, com mais quatro anos nós vamos fazer uma revolução democrática nesse país, uma revolução administrativa, uma revolução na política social. E para que eu tenha mais força, muito mais força, prá fazer essa transformação, eu queria pedir a vocês: quem votar em mim, por favor, por favor, vote na Roseana Sarney para governadora do Estado. Muito obrigado, meus companheiros, e até a vitória, se Deus quiser".

Foi dito no início que há pequenas diferenças entre uma situação e outra, mas que essas diferenças militam contra a própria governadora Roseana Sarney. No caso de Jackson Lago o discurso teria ocorrido em abril de 2006, bem antes do período eleitoral – nesses casos, entende o TSE que eventuais abusos repercutem menos no resultado das eleições, e muitas vezes absolve os beneficiários, deixando de cassar os seus diplomas. Não é o caso de Lula/Roseana Sarney, porque o discurso foi feito dentro do período eleitoral, faltando poucos dias para as eleições, e retransmitido inúmeras vezes no horário eleitoral, o que dimensiona ainda mais a lesividade da conduta. Outra diferença é que no discurso de José Reinaldo se mencionava apenas convênios estaduais para a realização de obras, enquanto que no discurso do presidente Lula foi mencionado expressamente os programas federais de assistencialismo, como o “Bolsa Família” e o “Luz para Todos”, o que só agrava a situação da governadora peemedebista.

No discurso do presidente Lula ficou claro o recado que o povo só teria os benefícios se votassem em Roseana Sarney, ao dizer que “essa companheira eleita governadora de Estado como vai ser, nós vamos fazer as parcerias que não foram possíveis ser feitas agora”.

De outro lado, a semelhança não é apenas no conteúdo da oratória, mas no fato de que, tanto Roseana em outubro de 2006, como Jackson em abril de 2006, discursaram após o presidente Lula e o governador José Reinaldo, respectivamente, compreendendo-se concordância com o que afirmado. Outra diferença entre a situação de Roseana com a do seu antecessor é que, ao contrário do último, o seu programa eleitoral reproduziu o discurso do presidente Lula, maximizando a potencialidade lesiva.

O princípio da isonomia e a similitude entre a causa da cassação de Jackson Lago (PDT-MA) e os processos que pedem a cassação de Roseana Sarney (PMDB-MA) e João Alberto (PMDB-MA) exigem decisão igual a ambos. Se compreendido o fato como suficiente a cassar Jackson Lago, muito mais razão se tem a cassar Roseana Sarney.

As semelhanças não param por aí, como se vê da leitura de um dos recursos contra Roseana Sarney:

“Mutatis mutandis, a situação presente se enquadra na mesma situação, justificando a mesma conseqüência jurídica, qual seja, a cassação dos diplomas, e, agora, dos mandatos dos recorridos”. “Sucede que estamos comprovando, através do documento 4, é exatamente a liberação dos recursos, tal como consta do Sistema de Acompanhamento Financeiro – SIAFI, do governo federal”. “E há muitas liberações feitas dentro dos três meses anteriores ao pleito”.

É patente a desconfortável situação jurídica dos precários diplomas eleitorais concedidos a Roseana Sarney (PMDB-MA) e a João Alberto (PMDB-MA), que só não serão cassados se não forem julgados. Ou alguém cogita que o TSE irá mudar radicalmente a sua jurisprudência firmada a partir da cassação do governador Jackson Lago (PDT-MA), ainda mais às portas de um novo processo eleitoral, e depois de usar esse venenoso entendimento para cassar o voto de mais de um milhão de eleitores do Maranhão.

A sinalização para a moralização do processo eleitoral, feita a partir do julgamento dos governadores Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), Jackson Lago (PDT-MA) e de Marcelo Miranda (PMDB-TO) não pode ser destruída. O TSE tomou um caminho sem volta, na intenção de afastar do processo eleitoral vícios enraizados da política brasileira, como o abuso de poder político. Retroceder nesse momento histórico seria destruir a imagem da Justiça Eleitoral, cada vez mais rigorosa com a ilicitude das campanhas, e conceder um cheque em branco aos candidatos no processo eleitoral que se avizinha.

Por isso eu repito: Roseana Sarney só não será cassada se não for julgada.

Fonte: http://www.rodlago.blogspot.com

Parabéns Deputado Marcelo!


Os deputados estaduais, amigos, familiares, assessores e servidores da Assembleia Legislativa realizaram uma homenagem surpresa pela passagem dos 38 anos do presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB), acontecida no último domingo (20).

No salão de acesso ao plenário vários deputados, diretores e funcionários de todos os setores da Assembleia se juntaram aos familiares de Marcelo Tavares para prestigiá-lo. Dentre eles sua esposa, Silvana Leal Silva, e sua mãe, Ana Silvia Tavares Silva. Autoridades políticas, como o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) também se fizeram presentes.

As congratulações foram deferidas pelo deputado Alberto Franco (sem partido). “Não tivemos a oportunidade de comemorar o aniversário do presidente Marcelo no domingo. Por isso, todos nós aqui participamos desse momento agradável, prestando esta homenagem. Que você continue a demonstrar a amizade que tem por todos nós, sendo um político, filho e cidadão exemplar. Que Deus lhe abençoe e a toda sua família”, disse Franco.

Visivelmente emocionado e em rápidas palavras, o presidente da Assembleia agradeceu a todos presentes. “Fico muito agradecido com essa lembrança. Aos deputados, aos meus familiares, aos diretores e funcionários que fazem esta Casa ser tão reconhecida como é hoje”, finalizou.

PERFIL

O presidente Marcelo Tavares Silva é advogado, graduado em Direto pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Filho de Denizard Raimundo Almeida e Silva (in memoriam), ex-prefeito de Cajapió, e Ana Silvia Tavares Silva, é casado com a advogada Silvana Leal Silva, e pai de Mariana e Isadora.

Tavares foi eleito pela primeira vez deputado estadual em 1994, aos 23 anos – sendo, então, o mais jovem parlamentar daquela legislatura. Foi gerente-adjunto de Desenvolvimento Regional de Viana, secretário de Estado de Desenvolvimento Social e secretário de Estado de Articulação Política do governo José Reinaldo, de quem coordenou a campanha vitoriosa em 2002.

Em 2006, foi eleito deputado estadual pelo PSB, com 50.985 votos, o segundo mais votado do partido. Foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2009-2011 com os votos dos 41 dos 42 deputados, tornando-se o mais jovem deputado estadual a assumir a presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão.

Fonte: Site da ALEMA

Baixinho Romário filia-se ao PSB


O ex-jogador Romario, tetracampeão mundial em 1994 com a seleção brasileira, filia-se nesta terça-feira ao Partido Socialista Brasileiro. Romário possivélmente está de olho em uma vaga na ALERJ ou na Câmara Federal em 2010 quem sabe. O ato de filiação acontecerá no salão Parati do Hotel OK, às 14h. O PSB melhorou consideravelmente no quesito "filiação de famosos e celebridade", nas eleições passadas quem disputou uma vaga na camara de vereadores de São Paulo foi a ex-chacrete Rita Cadilac. Romário filia-se ao PSB em um momento importante para o Partido, uma vez que milhares de Brasileiro sentiram-se ainda mais motivados a votarem no candidato do Romário a Presidente da Republica(ou seja Ciro Gomes), o PSB deverá utilizar-se do baixinho em momentos estrategicos para fortalecer a Candidatura presidencial em 2010. Já pensou o apoio do Romário na campanha do Ciro? É esperar pra ver o que vai acontecer.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

C&A abre programa de estágio 2010

A C&A, uma das maiores cadeias de varejo de moda no mundo[S1] , oferece cinco vagas para um programa de estágio na cidade de São Paulo e mais duas no Rio de Janeiro. As vagas são para a área de logística e é necessário estar cursando Administração de Empresas, Ciências Econômicas, Matemática, Estatística, Ciências da Computação ou Engenharias, com conclusão prevista para dezembro de 2010 e que possuam Inglês Intermediário.O objetivo do Programa de Estágio - 2010 da C&A é atrair jovens talentos com perfil empreendedor, idéias inovadoras e vontade de fazer a diferença.



O jovem interessado em participar do processo seletivo pode se inscrever pelo site www.cea.com.br até 30 de setembro.



A C&A é de origem holandesa, foi fundada em 1841 pelos irmãos Clemens e August, cuja união das inicias de seus nomes resultou na marca C&A. Nessa trajetória de sucesso, em 1976 foi inaugurada a primeira loja no Brasil, no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Atualmente, a C&A está presente em grande parte do território nacional. É também um dos maiores varejistas em produtos e serviços financeiros.



Fonte: EstudanteNet

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

João Alberto: de Enjeitado a Peça Chave


Pesquei esse artigo no blog do Zé Reinaldo(foto)... e agente pensa que sabe de tudo... que nada. Com a palavra: quem entende do jogo e pensa politica como poucos.

Os rumores sempre ouvidos de dentro do governo são principalmente de desavenças e humilhações contra João Alberto. Eles vem sobretudo de Ricardo Murad - que se julga dono do governo atual - acostumado que está a não respeitar Roseana e passar, tal como rolo compressor, por cima de qualquer um do governo. Vive às turras com o vice-governador , já que vê neste uma pedra em seu sapato, o único que não lhe baixa a cabeça.

Sabe-se que, ao assumir interinamente o governo, João Alberto promoveu um almoço com deputados estaduais, evento no qual anunciou que queria desanuviar o ambiente político do estado e que daria uma emenda no valor de R$ 50 mil para que os referidos parlamentares, de todos os partidos, melhorassem as brincadeiras de São João nos municípios que escolhessem. O fato é que a verba não saiu para nenhum deputado - para espanto de todos - e as suspeitas recaíram sobre Ricardo Murad. O clima azedou e houve um acontecimento que destoou das usuais práticas do grupo de Roseana, que foi o oferecimento por parte do governador em exercício, João Alberto, de alguns dias para que o presidente da Assembléia, Marcelo Tavares, assumisse e comandasse o governo do estado. Esse gesto, que pegou a todos de surpresa, inclusindo Roseana, foi interpretado como um aviso do vice-governador, para que o respeitassem como merecia ou ele poderia ser protagonista de grande confusão.

Pois bem, agora João Alberto ocupará o centro dos acontecimentos e todos do seu grupo dependerão do seu humor.

Explicando: O senador José Sarney é pai muito preocupado com a família, não só promovendo atos secretos, e, portanto, vê com apreensão que as coisas se complicam para o filho Fernando. O processo corre célere em várias frentes e ele não está controlando a situação. Assim, só vislumbra uma maneira de tentar blindar o filho. Quer que ele tenha um mandato de deputado estadual por causa das imunidades do cargo. Sendo deputado estadual, ele terá pelo menos mais duas instâncias de justiça para recorrer: o STJ e o STF.

Para que se eleja, no entanto, será necessária uma grande manobra política, de muita repercussão, que dificilmente será aceita pelos eleitores. Um novo Sarney na política que quer um mandato somente para se proteger da justiça não é um bom slogan de campanha, convenhamos. Ficará muito evidente a manipulação de um mandato eletivo com finalidade flagrantemente diferente do desejo de servir ao povo.

E soará com estridência, pois sua irmã, que ocupa o cargo de governadora por delegação de quatro ministros do TSE, terá que deixar o cargo para permitir uma candidatura do irmão. Sairá do cargo de governadora para disputar a eleição fora do cargo. Certamente, como tem um sistema de mídia muito grande, ela vai tentar explicar a situação, dizendo que o fato de abrir mão do cargo se dará para disputar de igual para igual o governo com os adversários. Porém, tal estratégia só calhará se João Alberto deixar também o governo. O que não vai acontecer.

Assim, exatamente na hora da eleição, o destino coloca o cargo de governador do Maranhão nas mãos do esnobado vice. Como João Alberto se comportará? A tendência é cumprir o roteiro, mas nunca se sabe... Ele poderá até mesmo, se quiser, ser o próprio candidato a reeleição. Como dizia o saudoso Lister Caldas: “Quem viver, verá”.

Se cumprir o programado pelos donos do grupo, ou seja, os Sarney, e ficar no governo, João Alberto será o maior sacrificado, pois não poderá ser candidato a nada - somente a governador - ficando sem mandato por muitos anos.

Nesse caso, dizem que Lobão e Ricardo Murad seriam os candidatos ao Senado. E João Alberto carregaria todo mundo nas costas. É confusão certa. Tudo para proteger Fernando Sarney!

Enquanto isso, vão tentando levar um governo que só existe na televisão. Cafeteira já dizia que o governo de Roseana começava quando a Tv era ligada e acabava quando a TV era desligada. Nada mudou, continua desse mesmo jeito.

Só se preocupam em entesourar recursos para a campanha política, quando pretendem comprar apoios. Na área da saúde então a coisa é um desfile de descalabros... Os melhores hospitais do interior vão sendo obrigados a diminuir o atendimento, porque os recursos são cortados. Todos estão em municípios governados pela oposição. O procedimento é sempre o mesmo: cortam os recursos e mandam um convite ao prefeito para uma audiência com a governadora. O dinheiro da saúde virou moeda de troca política.

Na outra ponta, as licitações para a construção de hospitais - que tiveram os editais condenados pelo CREA, pois não permitiriam a licitação conforme a Lei - vão sendo abertas e os resultados vão confirmando o que era especulação. Para se ter uma idéia, a maior parte das vitórias nessas concorrências são colecionadas por um empreiteiro amigo do secretário. Na cara de todo mundo!
Vocês se lembram das enchentes que arrasaram grande parte do Maranhão? Ninguém fala mais do terrível sofrimento daquelas famílias... Quem não consegue esquecer são as vítimas, porque até hoje não chegaram a elas as ajudas prometidas, embora mais de R$ 50 milhões de recursos federais para esse fim tenham sido remetidos para as autoridades do estado.

Talvez seja o único estado que não prestou ajuda aos flagelados...

Em Matões, o Frei Benedito concelebrou missa do Divino Espírito Santo e em seu sermão, pediu que rezassem pelos alagados de Trizidela do Vale, que até hoje nada receberam do governo de Roseana. Sim, porque ela, arrogante como sempre, decidiu que não porá recursos do governo lá, pouco se importando com o tremendo sofrimento das pessoas que perderam tudo nas enchentes. Como disse o religioso, se não fosse o prefeito agir (em que pesem as imensas dificuldades de uma pequena prefeitura), tudo estaria perdido para tanta gente. O que será que Roseana pensa sobre “o que é governar”?

Ainda bem que o Senador Tasso Jereissati propôs emenda para acabar com lacunas jurídicas que permitiram a aberração e a ilegitimidade de governar sem ter sido eleito para tal. A emenda foi acolhida pelo relator e deve ser aprovada em plenário com apoio da opinião pública nacional.

E Roseana? Continua calada e invisível, tentando escapar do julgamento da opinião pública sobre essa terrível família.

E assim caminhamos...

Qual vocês acham que será o slogan de campanha de Fernando Sarney para deputado?


Fonte: Blog do ex-Governador José Reinaldo Tavares

Até que enfim uma coisa boa no Diário Oficial do Estado


Na foto com o outro Irmão SD do Exercito Brasileiro

Estou postando para os meus amigos e leitores, hoje por um motivo especial e pessoal. Conferindo agora pouco as novidades do desgoverno da branca no Diário Oficial. Me deparei com a nomeação do conselho estadual da Mulher, o interresante é que o representante da SESPJUV é o próprio secretário Roberto Costa, acho que tá faltando mulheres na Secretaria, mas não é só lá que essas coisas acontecem, o secretario de Desenvolvimento Social Costa Ferreira, também é titular do Conselho da Mulher. Benditos entre as mulheres, pois dos quase 30 ou 30 conselheiros somente os dois representam o sexo masculino.

Mais vamos falar de coisas boas. E a coisa boa foi a nomeação da turma dos aspirantes a oficiais do Corpo de Bombeiros do Maranhão, entre os nomes do novo quadro de alunos está Jeremias Freire Costa, 21 anos, morador da Vila Embratel. É meu irmão. Estudou em escolas comunitárias e publicas desde a infância, no CEMA da Vila Embratel e com muita luta ingressou no Liceu Maranhense quando ainda tinha seleção disputadíssima pra uma vaga no Colégio. Terminou o Ensino Médio aos 17 anos e logo depois foi aprovado no concurso para Soldados, ingressou na corporação como o mais jovem da turma e consequentemente o mais jovem Bombeiro Maranhense. Jeremias sempre se destacou nos estudos, enfrentou as adversidades e os mesmos problemas que muitos estudantes Brasileiros enfrentam na fase escolar e também no ingresso ao mundo do trabalho. Venceu. Venceu só, sem dinheiro pra pagar cursinho pré-vestibular, fez da sua capacidade e autruísmo a principal arma na guerra contra os obstaculos impostos pela vida. Nossos pais bem como toda nossa família e amigos estão orgulhosos por você, nosso orgulho está reiterado. A vitória é sua, a felicidade é nossa. Parabéns!

Externo também congratulações ao amigo e também vizinho da mesma rua e bairro, David Harisson, que também foi aprovado no CFO-BMMA. Harisson tem a mesma trajetória de Jeremias, estudaram nas mesmas escolas e enfrentaram os mesmos obstaculos.

Este blog parabeniza a todos os Universitários do CFO da UEMA.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

38º Congresso da UBES vem ai!


O CONEG(Conselho nacional da entidades gerais) que realizou-se entre os dias 4 e 7 de setembro na cidade do Rio de Janeiro - RJ, convocou mais um Congresso da UBES, será o 38º congresso da entidade que comemora seus 62 anos de existencia e que está mais viva do que nunca, e o CONEG mostrou isso, estudantes de todo o Brasil estiveram reunidos no Rio de Janeiro, onde esta situada a sede historica da UNE/UBES, e debateram sobre os mais diversos temas importantes para os estudantes e a educação brasileira, na oportunidade aconteceu o 1º Encontro Latino Americano e Caribenho de Estudantes Secundaristas, onde participaram estudades secuundaristas das Americas e da região do Caribe, um encontro rico e com debates profundos acerca da educação e movimento estudantil na America Latina, discussões importantes sobre a conjuntura politica das Americas foram o ponto principal dos debates, iniciativas importantes como a da Associação de Universidades Grupo Montevidéu, do Uruguai que criou O Programa Escala Estudantil que proporciona a estudantes universitários a possibilidade de estudar em outro país, tendo suas despesas custeadas pela universidade que ele está cursando em conjunto com a que o receberá, foram para nós motivo de intensas reflexões que nos levaram a pensar que de certa forma estamos a um passo atrás de países com intervenção internacional inferior a do Brasil. Ideias como essa nos levam a conclusão que é preciso avançarmos mais e mais na construção de um sistema educacional inteligente e atrativo que possa angariar entre outros valores uma maior aproximação do jovem ao mundo do trabalho.
De forma que o CONEG do Rio entra pra Historia do Movimento estudantil como um dos conegs mais representativos da historia da UBES.

Momento histórico.

Um dos momentos mais marcantes para os estudantes foi a elaboração e apresentação da carta dos estudantes - Monteiro Lobato, que foi um arduo guerreiro na campanha "O Petroléo é nosso" nas decadas de 30 e 40. A UBES assim como a UNE defende que seja criado um fundo soberano com os recursos provenientes da exploração da camada pré-sal e que deste sejam destinados pelo menos 50% à educação.

Leia abaixo a carta dos estudantes - Monteiro Lobato.

50% do pré-sal para a Educação!
Rio de Janeiro, 6 de setembro de 2009.

Nós estudantes secundaristas, que nos levantamos perante as injustiças em toda parte do Brasil, desde a região Norte que defende o verde de nosso povo, o Nordeste que se levanta para construir a nossa brasilidade, o Centro-Oeste que se entrega às causas daqueles que mais precisam o sudeste que traz em si a riqueza e a pujança do povo brasileiro e por fim o Sul que sempre foi lembrado por seus gritos de liberdade, uma pátria soberana e livre. Todos os estudantes se juntam num só grito, num só canto de esperança por uma escola verdadeiramente de qualidade, que corresponda aos sonhos de cada estudante que deseja uma nação forte e liberta da suas mazelas.

Estudantes brasileiros presentes ao 12º Conselho Nacional de Entidades da UBES, saudamos um ícone que se confunde com a história dos estudantes e do próprio Brasil, o escritor e nacionalista Monteiro Lobato, símbolo da luta em defesa do Petróleo na mão dos brasileiros. No passado, os estudantes travaram essa importante batalha em defesa do Brasil, com muitas manifestações de rua, torres de petróleo feitas com papelão que comoviam e formavam a opinião do nosso povo pela sua soberania, e hoje indo além, lutando com caderno e caneta, grêmio estudantil e entidades municipais, indo à luta todos os dias caminhando, de skate ou bicicletas, de ônibus ou metrô, de barco e até canoa;

Juntos, vamos construindo a diversidade que há entre nós, somando na luta a galera do esporte, do grupo de teatro, da banda musical, a galera que está no mundo da tecnologia e produzindo ciência, essa mesma galera que hoje não agüenta mais que muitos entendam educação somente cercada pelos muros cheios de buracos das escolas.

A educação que temos passa muito longe da educação que nós estudantes brasileiros queremos. Pensamos que a educação é uma questão de prioridade nacional, e que precisa se constituir num sistema nacional que garanta condições mínimas de qualidade, democracia, acesso e diversidade.

Cada estado implementa gestão democrática da forma como lhe convém, na maioria das vezes sequer ela existe. Por isso queremos não apenas ser escolhidos, queremos escolher também nossos diretores. As escolas precisam ir além dos cadernos e das lousas, a sala de aula precisa se modernizar com acesso a internet para todos, com os melhores recursos disponíveis de audiovisual, veículos de informação e tudo que facilite o aprendizado dos estudantes.

O conteúdo das matérias escolares precisa ganhar vida, precisa estar aberta aos desejos e anseios dos estudantes, obter de fato importância na sua vida. Para tanto, o estudante precisa ter maior autonomia na escolha de seu currículo e do conteúdo que deseja aprender. E mais, a escola que queremos tem que ter conteúdo humanista onde tenha musica, teatro, literatura, filosofia, sociologia e etc. Cientifica, onde tenha acervos bibliográficos, laboratórios tecnológicos e de ciências com profissionais capacitados e bem remunerados, e que dê condições do estudante dominar conhecimento científico necessário à sua vida e ao desenvolvimento do país. E por fim conteúdo tecnológico, em que dê condições do estudante operar e dominar os recursos tecnológicos mais modernos que a sociedade nos proporciona.

A frieza dos concretos não cabe mais nas escolas, queremos ficar mais tempo nos colégios e ele precisa ser agradável, humano, características principais que uma escola deve ter. Queremos de fato um espaço escolar com vida, em período integral, formando uma visão critica e criadora, que unifique o ensino técnico e médio, preparando os estudantes para além do mundo do trabalho.

Hoje, poucos são os estudantes que conseguem concluir o ensino médio, tampouco entrar no mundo das universidades e contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e intelectual do país.

Essa realidade se agrava mais ainda com o vestibular, sistema esse de avaliação que não prioriza a vida do estudante na escola, que valoriza sim o mérito, o mérito de quem pode pagar um ensino de qualidade, de quem pode pagar um curso que o prepare para o vestibular, o mérito de quem consegue decorar um conhecimento que não existe na escola.

Fim do vestibular, por um modelo alternativo ao existente de acesso à universidade, que garanta também políticas afirmativas de permanência tal como passe estudantil, assistência estudantil e reserva de vagas.

Um povo que não controla seus recursos naturais não tem controle sobre sua própria soberania.

Por isso, como na campanha na década de 40, em que os estudantes saíram na defesa da construção da Petrobrás, hoje defendemos o controle da reserva de petróleo do pré-sal na mão dos brasileiros e o fortalecimento da Petrobrás, e que, do fundo a ser constituído com os recursos desta rica fonte, sejam destinados, no mínimo, 50% para a educação, pois assim não haverá argumentos contrários para que a educação não receba o financiamento necessário que os estudantes e o país merecem. Enfim, com esta conquista, podemos até superar o patamar de 10% do PIB na educação, bandeira histórica do movimento estudantil.

Com tantas lutas a serem travadas, com tantas expectativas e sonhos a serem alcançados, neste ano o congresso da UBES será um marco no calendário escolar, com a mudança do regimento podemos dentro das escolas com eleição em urna para escolher seus representantes, envolver um número maior de estudantes, que resultará em mais organização para o movimento estudantil, com mais participação, elevando o debate sobre a educação que estamos construindo. Com animação e disposição esse será um marco histórico para nossa entidade, envolver cada vez mais estudantes na luta por uma educação de qualidade.

A partir de agora, convocamos o 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, para alçar vôo em homenagem a tantos personagens que ao longo da história procuraram construir o Brasil, assim como Monteiro Lobato, que acreditava num pais que entenda que todo investimento em educação não é gasto e sim garantia de um pais mais justo e soberano.


CONGRESSO DA UBES!

Ficou deliberado no CONEG que o congresso da UBES acontecera entre os dias 3 e 6 de dezembro em Belo Horizonte - MG (sujeito a alteração de data e local), também foram designados os 26 membros da CNECO(Comissão nacional de credenciamento e organização) do CONUBES, que é a comissão responsavél pela organização do Congresso da UBES. Uma das deliberações mais importantes e festejadas no CONEG foi a eleição diretas para delegados ao congresso, ou seja, eleição direta pra escolha de delegados em todas as escolas do País, um avanço significativo na luta pela democratização e ampliação da participação do maior numero possivel de participantes as etapas do CONUBES. Agora a expectativa é geral, os processos eleitorais começam a partir de 23 de setembro de acordo com prévia deliberação do CONEG cabendo a CNECO alterações ou não dos prazos.
Agora a expectativa é geral, e aproveito para conclamar todos os estudantes maranhenses a participarem conosco na construção desse Congresso que se duvidas será o mais representativo da Hitoria da entidades. Este blog informará sempre que necessario os prazos bem como a agenda de atividades pré - CONUBES.


À JSB - JUVENTUDE SOCIALISTA BRASILEIRA
Companheiras e companheiros!

2009 tem sido um ano de grandes conquistas para a JSB no Maranhão e no Brasil, tivemos um ano repleto de grandes lutas e conquistas importantes para nossa organização, participamos ativamente dos intensos debates sobre as politicas prioritarias nas quais nos propusemos a discutir e contribruir, nossa intervenção tem sido notada nos debates sobre a conferencia nacional da educação onde a JSB tem suas bandeiras definidas amplamente debatida nos nossos foruns, na conferencia nacional de segurança publica - CONSEG, onde varias de nossas contribuição foram sistematizadas no rol das politicas de segurança que envolvem diretamente a educação e real situação da Juventude Brasileira e que serão implementadas no governo Lula e que se consolidarão como politicas de estado, estivemos no Congresso da UNE onde mais uma vez nossa organização avançou no rumo da consolidação da nossa participação na UNE e que demonstrou a maturidade que temos para entendermos o momento politico importante de avanços na educação Brasileira uma vez que no governo Lula foram comtempladas diversas lutas historicas dos estudantes brasileiros dentre elas a ampliação do numero de vagas nas universidades (REUNI), construção de novos Cefet's (Ifet's), e as politicas de acesso ao ensino superior, ENEM e Prouni, que possibilitaram aos estudantes brasileiros o acesso a universidade tão sonhada e a esperança mais convicta de inserção no mundo do trabalho. A JSB no Maranhão mais uma vez teve presença marcante e contribui de forma significativa com o fortalecimento de nossa entidade no país. Agora estamos frente a mais um desafio que é o de fortalecer nossa luta na nossa pricipal base e levar a mensagem propositiva da JSB aos secundaristas de todo estado, entendendo pois que, não podemos pensar em debater grande temas sobre a educação como a ampliação das universidades, ampliação das vagas em nosso país se não debatermos incialmente politicas de fortalecimento da educação basica que é o pontapé inicial do debate sobre o acesso dos estudantes ao ensino superior, ou seja, sem educação base de qualidade não teremos uma universidade forte como um todo para que seja instrumento de transformação da nossa sociedade. Portanto o debate prioritario é o ensino fundamental e médio. Aos companheiros do interior do estado nossos cumprimentos resaltandos que vocês são o esteio da nossa organização, vocês são imprecidivéis na construção desse momento historico, esperamos todos engajados nessa luta que é de todos nós que verdadeiramente construimos o movimento real na base. Estejamos portanto todos embuidos de um sentimento de contrução e consolidação da JSB, conscientes de que a nossa mensagem é que levará a conscientização e politização da Juventude Maranhense.

A luta companheiros,

Saudações Socialistas.

MANOEL FURTADO NETO
Diretor da UBES
JSB - MA

sábado, 5 de setembro de 2009

Brasil pra frente, Ciro Presidente!


No congresso estadual do PSB que elegeu o governador Cid Gomes (PSB) presidente da legenda no Ceará, o irmão, deputado federal Ciro Gomes (PSB), foi aclamado candidato a presidente e até fez discurso de presidenciável. O PSDB foi alvo de críticas

O deputado federal Ciro Gomes (PSB) foi aclamado candidato a presidente no X Congresso Estadual do PSB, no último sábado, que elegeu seu irmão, governador Cid Gomes (PSB), presidente do partido no Ceará. Além de Cid, a tese foi defendida pelo vice-presidente nacional da legenda, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral. “Não existe ninguém mais preparado do que Ciro Gomes”, disse Cid, também dando um recado para que o irmão segure a língua. “Está mais maduro, não vai mais fazer daquelas”.

Em suas falas, tanto Cid como Amaral fizeram questão de tecer críticas ao PSDB. “Precisamos impedir o retorno do atraso, do tucanato, da privatização. Estou saudando a candidatura Ciro Gomes”, declarou Amaral.

Além disso, Cid defendeu que deve haver uma segunda candidatura da coalizão do presidente Lula na disputa pela Presidência. Para ele, é perfeitamente possível compatibilizar as duas candidaturas - a de Ciro e a da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) -, com o arco de aliança formado em torno de seu nome no Estado. “Como uma especulação só: Dilma e Ciro candidatos. Uma candidatura aqui (a de Cid), em que sejam coligados PSB e PT. A candidatura local faz-se no mesmo palanque e as candidaturas nacionais fazem-se em palanques diferentes”, defendeu.

São Paulo

Cotado ultimamente para ser candidato ao Governo de São Paulo, Ciro fez discurso de presidenciável. Defendeu o governo Lula, tratou de temas como educação, saúde e segurança pública, mas disse que não “pode se conformar”. “Não é isso que o presidente Lula quer”, afirmou.

Ciro ainda demonstrou que mantém em aberto a possibilidade de se candidatar em São Paulo, com um prazo até o dia 20 de setembro para decidir se muda seu domicílio eleitoral. Para ele, a absolvição do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não interfere no quadro político atual nem em sua decisão. Palocci também é cotado para ser o candidato do PT ao Governo paulista.

Porém, Ciro reafirmou que, por sua vontade, será candidato a presidente da República. “Candidato eu sou a presidente”, disse. “Eu não tenho essa vontade (de ser candidato em São Paulo), não me preparei para isso, não desejo isso, embora me considere bastante honrado pela lembrança”, disse.

Com relação à hipótese de Palocci vir a ser o candidato pelo PT ao governo de São Paulo, Ciro assegurou que essa alternativa sempre houve. “Eu e o Palocci somos bons amigos, conversamos permanentemente. Ainda ontem nos falamos”, afirmou sem entrar em detalhes sobre a conversa. (Giselle Dutra, com as agências)


EMAIS

1. Sempre citado como força à parte da ala histórica do PSB, o governador Cid Gomes (PSB) disse não se considerar mais “novo” no partido. Junto com o grupo que o acompanha e a seu irmão, o deputado federal Ciro Gomes, ele ingressou em 2005 na sigla.

2. Foram tantas as personalidades da política presentes que foram necessárias três fileiras na mesa que dirigia o evento para acomodar a todos. Com tanta gente, o ar-condicionado não conseguiu conter o calor, e em determinado momento todos estavam usando a pasta vermelha com o “kit de filiação” para se abanar.

3. Cid Gomes, ao aconselhar o irmão sobre sobre suas declarações infelizes: “Hoje, mais maduro... Já perdeu os cabelos... Certamente não vai mais fazer uma daquelas de dizer ‘deixa de ser burro?’”, disse o governador. Nas eleições de 2002, Ciro usou o termo num programa de rádio na Bahia, em que chamou de burro o interlocutor - o que foi aproveitado pelos adversários contra ele na campanha. Mas o irmão mais novo também defendeu Ciro.”Falou isso porque é sincero, porque não é falso. Mas a gente tem que pesar e medir as palavras”, completou.

sábado, 15 de agosto de 2009

Marcelo Tavares exige respeito do Executivo ao Legislativo estadual


o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB), deu garantias, na sessão desta quinta-feira (13/08), que vai adotar as medidas jurídicas necessárias para garantir que secretários de Estado prestem informações solicitadas oficialmente por parlamentares ou que atendam à convocações.

Tavares anunciou que vai encaminhar o assunto para a Procuradoria de Justiça da Casa, para que tome as medidas necessárias para garantir o cumprimento da Constituição, que assegura aos parlamentares direito a informações e à convocação de secretários, através de aprovação em plenário.

O plenário foi informado pelo presidente da Assembleia que ele já determinou à Mesa Diretora “a reiteração dos ofícios de informações às autoridades estaduais elencadas para que, no prazo de 10 dias, responda a esta Casa os requerimentos de informação que foram aprovados em plenário e pela Mesa”.

Marcelo Tavares garantiu que se os secretários, então, continuarem a se negar a prestar as informações ou atender convocações, os casos serão remetidos para que a Procuradoria da Casa “tome as medidas previstas na Constituição do Estado do Maranhão”.

Tavares assegurou que “esta Casa não será omissa em relação ao descumprimento da Constituição do nosso Estado”.

fonte: site da Assembléia Legislativa

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quatro anos sem Miguel Arraes, o guerreiro do povo brasileiro


Nesta quinta-feira (13), quando se completam quatro anos da partida de um dos maiores líderes da política e do socialismo brasileiro, Miguel Arraes de Alencar, será celebrada em Recife, na Igreja Matriz de Casa Forte, às 19h, missa em sua homenagem. Um dos mais respeitados sacerdotes da capital pernambucana – que foi auxiliar do ex-arcebispo Dom Hélder Câmara por longos anos –, padre Edvaldo Gomes, será o responsável pela cerimônia.

Arraes, o guerreiro do povo brasileiro, foi o último representante de uma geração que marcou a história recente do país, ao lado de Tancredo Neves, Leonel Brizola e Ulysses Guimarães. Ex-governador de Pernambuco por três mandatos, presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de 1993 a 2005 e deputado federal – também por três mandatos –, Arraes foi forte referência para a esquerda brasileira, sendo também um dos articuladores do apoio do PSB à campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.

Para o presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, – que é neto de Arraes e o acompanhou em grande parte de sua trajetória política – “Dr. Arraes foi um dos grandes brasileiros que contribuíram para que o país fosse hoje mais igual. Dedicou sua vida às causas do povo, sem nunca mudar de lado, nem de conversa”,

"Ainda que todo homem seja implacavelmente de sua época e de seu lugar, Arraes, o mais cearense dos pernambucanos e o mais brasileiro dos nordestinos, era, acima de tudo, um homem do mundo (que procurava mudar) e de todo tempo, pois seu compromisso era com o futuro", afirmou o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.

Trajetória
Nascido em 15 de dezembro de 1916 em Araripe (CE), Arraes teve forte atuação na política regional pernambucana. Foi para o Rio de Janeiro estudar direito em 1932. Iniciou sua vida pública em 1947, indicado por Barbosa Lima Sobrinho para a chefia da Secretaria da Fazenda pernambucana pelo ex-presidente do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool).

Elegeu-se governador em 1962, com 47,98% dos votos, pelo Partido Social Trabalhista (PST), apoiado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e setores do Partido Social Democrático (PSD), derrotando João Cleofas (UDN) — representante das oligarquias canavieiras de Pernambuco.

Com o golpe militar de 1964, tropas do IV Exército cercaram o Palácio das Princesas (sede do governo estadual). Foi-lhe proposto que renunciasse ao cargo para evitar a prisão, o que prontamente recusou para, em suas palavras, "não trair a vontade dos que o elegeram". Em conseqüência, foi preso na tarde do dia 1º de abril. Deposto, foi encaminhado para as prisões da Companhia da Guarda e do Corpo de Bombeiros, no Recife, e da Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Libertado em 25 de maio de 1965, exilou-se na Argélia.

Exílio
Concedido o habeas corpus, Arraes foi orientado por seu advogado, Sobral Pinto, a exilar-se, sob pena de voltar a ser preso pela ditadura. Após recusa da França em recebê-lo, Arraes cogitou pedir asilo ao Chile - neste país, entretanto, houve pouco tempo depois o golpe militar de Pinochet. Sem escolha, Arraes tomou a Argélia como destino. Parecia até proposital, pois a Argélia tinha problemas sociais parecidos com os do Brasil.

Durante o exílio, foi condenado à revelia, no dia 2 de março de 1967, pelo Conselho Pernambucano de Justiça da 7ª Região Militar. A pena, de 23 anos de prisão, foi pelo crime de "subversão".

Anistia
Em 1979, volta ao Brasil e à política. Elegeu-se deputado federal em 1982, pelo PMDB. Em 1986 vence as eleições para governador de Pernambuco, ainda pelo PMDB. Seu governo foi caracterizado por programas voltados ao pequeno agricultor, como o Vaca na corda, que financiava a compra de uma vaca e o Chapéu de palha, que empregava canavieiros no período de entre-safra, na construção de pequenas obras públicas. Outro ponto central foi à eletrificação rural. Esse trabalho serviu de referência para a implantação, décadas depois, do programa "Luz para Todos", do governo federal. Ele também apoiou sindicatos, associações comunitárias e ligas camponesas, transformando-se em um mito para os populares que o chamavam carinhosamente de "Dotô Arrai" e "Pai Arraia".

Em 1990, filia-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). É eleito mais uma vez governador em 1994, aos 78 anos. Em 2002, com 86 anos, vence sua última eleição, elegendo-se o quarto deputado federal mais votado do estado de Pernambuco. Neste seu último mandato como deputado federal fez parte, junto com os integrantes de seu partido, o PSB, da base aliada do governo do presidente Lula, sendo responsável pela indicação de ministros que iriam ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia na primeira gestão de Lula, destacando-se na função seu neto e herdeiro político Eduardo Campos, atual governador de Pernambuco, também pelo PSB.

fonte: site do PSB

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ciro Gomes: "Marina implode candidatura de Dilma"


Em entrevista ao Jornal Valor Econômico, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) disse que considera hoje o risco de derrota do governo nas eleições presidenciais de 2010 "muito maior" do que a possibilidade de vitória. Como sinal da fragilidade da estratégia do Palácio do Planalto, cita o potencial de estrago de uma possível candidatura da senadora Marina Silva (PT-AC) à Presidência da República. Se aceitar o convite do PV e entrar na disputa, Marina, na opinião de Ciro, "implode" a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Confira abaixo a entrevista do deputado socialista Ciro Gomes à jornalista Raquel Ulhôa.

Ciro ainda não decidiu se vai concorrer a presidente ou a governador de São Paulo. Acha que a decisão só deve ser tomada em abril de 2010, após análise da evolução do processo eleitoral. A prioridade, diz ele, continua sendo a Presidência da República. Não descarta a disputa ao governo de São Paulo, desde que isso faça parte de uma estratégia nacional para dar continuidade ao projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas, se decidir concorrer ao governo de São Paulo, Ciro avisa que não vai cumprir a "tarefa mesquinha de atacar" José Serra, a quem avalia como "um grande governador", embora mantenha as críticas à sua participação no governo Fernando Henrique Cardoso.

Em entrevista ao Valor, Ciro diz que as pesquisas mostram a limitação da transferência de voto de Lula a Dilma. Prevê que, na campanha, ela terá dificuldades de defender os avanços necessários ao país. Sobre a crise do Senado, situa o senador José Sarney (PMDB-AP) apenas como "parte" do problema. "O problema é a hegemonia moral e intelectual frouxa que preside hoje o Congresso brasileiro. Não é só o Senado não", diz.

Na quarta-feira da semana passada, depois de conversar com Lula, o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), reuniu-se com Ciro, o secretário-geral do PSB, senador Renato Casagrande (ES), e o primeiro vice-presidente, Roberto Amaral. Avaliaram que o processo sucessório está incerto e a evolução da candidatura Dilma é uma incógnita. Por isso, o partido ainda não deve abrir mão, a mais de um ano da eleição, da possibilidade de Ciro ser lançado candidato a presidente. Parte do PSB acha que Lula não deve colocar todas as fichas num candidato só.

Essa avaliação deverá ser levada para Lula no encontro de quarta-feira, do qual o PT também participará. Segundo Ciro, não há chance de a questão da disputa ao governo de São Paulo ser decidida na reunião. A seguir, a entrevista.

Valor: As articulações em torno da possibilidade de sua candidatura ao governo paulista cresceram. Sua opção hoje é a Presidência da República ou São Paulo?

Ciro Gomes: A Presidência. Claramente. Sem qualquer tipo de dubiedade e vacilação. Agora nós compreendemos que está em jogo o futuro do Brasil. E o futuro do Brasil exige que todas as pretensões pessoais e partidárias, legítimas que sejam, sejam postas em segundo plano. Nossa avaliação unânime no PSB é que, da forma como as coisas estão postas, hoje a tendência é que esse projeto que defendemos está ameaçado de perder as eleições.


Valor: De que coisas o senhor fala?

Ciro: A se dar crédito à notícia média dominante de que o presidente Lula resolveu escolher a Dilma candidata, compor a chapa com o PMDB e convocar os correligionários, parceiros e aliados para um plebiscito contra o candidato do PSDB, que hoje seria o governador José Serra, achamos que o risco de perder a eleição hoje é muito maior do que a possibilidade de ganhar.

Valor: Por que?

Ciro: Há um conjunto de fatores. Primeiro, fadiga de material. Segundo, as contradições, que não são pequenas, desta coalizão PT-PMDB. Essa crise do Senado é só uma caricatura disso. Só quem suporta isso é o Lula, porque tem um capital político único. O risco de perder a eleição é real nessas bases, como de ingovernabilidade para qualquer um de nós, sem o capital político e a interação que o presidente Lula tem com a população. Isso guarda coerência com a história do Brasil. Juscelino não fez o Lott [marechal Henrique Lott, ministro da Guerra no governo Juscelino Kubitschek e candidato a presidente derrotado, em 1960, por Jânio Quadros, candidato da oposição]. Não fez o sucessor, tendo sido o presidente mais popular do país. E as pesquisas são eloquentes na indicação do que estou querendo dizer.

Valor: Mostrando dificuldades da candidatura da ministra?

Ciro: Claramente, porque há um limite para essa coisa da transferência de voto. A eficiência da transferência dos 70% de apoio ao Lula a ela está pela metade. Então, ela pode ir a 35%. Tudo bem, é muita coisa. A Dilma tem grandes virtudes, vai agregar outros atributos além do apoio do Lula. Não tem nenhuma crítica a Dilma. Pelo contrário. Ela é uma pessoa maravilhosa, perfeitamente votável para qualquer tarefa. A questão é que o Brasil mudou. É uma questão delicada, porque somos parceiros. Mas queremos que o presidente nos ouça e pense no que vamos dizer para ele. Eu, especialmente, falarei com a maior clareza e franqueza, porque acho que é um momento crítico para o Brasil. Está marcada uma grave crise política em 2010.

Valor: O senhor pode explicar?

Ciro: É uma maioria amorfa a que temos na base aliada do Congresso e na coalizão partidária, cujo cimento é fisiologia, clientelismo e, infelizmente, muita corrupção. Isto é compensado pela exuberância do Lula, da liderança legítima que ele tem. Qualquer outro vai viver essa crise, se começar em cima de uma estrutura esclerosada como essa, sem renovação, sem nova utopia, sem novos projetos, sem uma nova agenda. O PMDB tem cinco ministros, tem o presidente da Câmara e do Senado e está com Lula. Se o Serra ganhar, no dia seguinte essa gente vai aderir a ele contra seis ministérios, presidência do Senado, da Câmara, do Supremo, da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil]. A governabilidade será garantida, mas mediante a manutenção desta hegemonia moral e intelectual fisiológica e clientelista.

Valor: Como é que a crise do Senado, que atinge o senador José Sarney (PMDB-AP) e divide a base, pode ser interpretada nesse contexto?

Ciro: Revela com grande força caricatural o que estou tentando dizer. Este segundo semestre será tumultuado para nós. Hoje tem essa novela em cima do Senado e do Sarney. Acabando essa novela, tendo acumulado um desgaste, vem a novela da Petrobras, que será muito quente. Depois virão outros. Vai estourar em 2010. O Lula já precificou isso e aguenta. Está provado. Ele defende o Sarney e aguenta. Defende o Renan e aguenta. Confraterniza com Collor e aguenta. Quero saber se eu aguento, se o Serra aguenta, se a Dilma aguenta. Ninguém mais aguenta.

Valor: O PSB liberou seus senadores para tomar a posição que considerar conveniente na crise do Senado. O senhor acha que o senador Sarney deve ser defendido?

Ciro: Não me sinto obrigado a isso. Apenas lembro que Sarney não é o problema. Pode ser parte dele. O problema é a hegemonia moral e intelectual frouxa que preside hoje o Congresso brasileiro. Não é só o Senado não.

Valor: Essa avaliação sobre os problemas da coalizão será feita ao presidente na reunião desta semana, da qual o PT vai participar?

Ciro: Algumas coisas direi a ele só pessoalmente. Essa questão é a pragmática. Mas tem uma outra, não menos grave, ou mais grave ainda, que deriva de uma constatação que eu tenho de que a presença do Lula no governo brasileiro melhorou o Brasil em todos os aspectos, sem exceção de nenhum. Porém, essa é uma constatação que se faz olhando para o retrovisor. Ou seja, comparado com o que era, tudo melhorou. Porém, o que vai estar em discussão em 2010 não é o Lula, não é a avaliação do Lula, é o futuro do país. E aí você tem graves problemas. Primeiro, o presidente conciliou, na minha opinião de forma muito frouxa, o segundo mandato, para esconjurar essa escalada golpista que o ameaçou no primeiro mandato, e não conseguiu institucionalizar nenhum dos grandes avanços que promoveu.

Valor: Quais foram?

Ciro: Só para citar os mais importantes para a vida do povo: a política de salário mínimo, a estratégia da Petrobras, as políticas compensatórias, a política de crédito (saiu de 13% para 43% a proporção de crédito no PIB brasileiro). Mas era o Lula contra o governo. Nada disso é institucional. A segunda questão é o avanço. É natural um governante, tanto mais do principal partido da esquerda brasileira que está no governo há oito anos, perder um pouco a energia de propor reformas e mudanças. É quase uma contradição em termos. Como é que a Dilma vai falar em mudança, se ela é a continuação? E a questão é: o Brasil pode parar? A educação pública está boa? A saúde pública está boa? A segurança do povo está boa? A mobilidade urbana nas cidades está boa? As essencialidades da vida do povo estão boas? A proporção de manufaturados na plataforma de exportação, a velocidade com que o Brasil supera seu hiato tecnológico-científico está correta? São essencialidades. E aí você pode correr o risco - provavelmente estamos já correndo o risco - de a turma que quer voltar ao passado, a turma do Fernando Henrique, assumir esse discurso. Mais do que o pós-Lula: a reforma, a ética, a eficiência do serviço público, as mudanças que o país precisa... Não é uma mudança para negar nada do Lula. É uma mudança que só se viabilizará porque o Lula avançou extraordinariamente.

Valor: O senhor acha que a ministra Dilma não teria condições de conduzir esses avanços?

Ciro: A Dilma pode. Qualquer um de nós pode. A questão é que tipo de coalizão política, que tipo de debate será feito. Nossa preocupação no PSB é que ela terá grandes dificuldades. Veja como seria, de forma caricata, esse debate: a Dilma, que tem todos os dotes para isso, pode dizer que o Brasil precisa manter o que está bom e avançar em tais e tais mudanças. O Serra, de lá, diz: ´vocês tiveram oito anos, por que não fizeram?´ Aí ela responde de cá: ´e porque vocês em oito anos não fizeram?´.

Valor: O senhor acha, então, que o presidente está errando na estratégia da sucessão?

Ciro: Vou refletir sobre a notícia média. Acho que ele está fazendo de forma genial certo. Por que? Ponto número 1: na contramão da tradição de todo governante, que quer postergar sua sucessão, o Lula antecipou ineditamente. Porque ele, mais do que ninguém, conhece o PT. Se ele não põe a mão numa pessoa que pode dispor politicamente como aliada, para ficar ou para sair, para compor ou descompor, para brigar ou para conciliar, uma hora dessa os diversos grupos em que se reparte o PT estariam tentando, com dossiês e caneladas por baixo da mesa, impor ao Lula nomes. Segundo: naquela data, quando ele fez isso, havia uma cogitação de terceiro mandato. Ele nunca quis, nunca pediu, mas imaginou a possibilidade. Ele era obrigado a imaginar isso. Tinha que ter uma candidatura que poderia, amanhã, dizer que houve uma mudança constitucional e que tenho dever com o país de continuar.

Valor: Com o senhor sendo vice da ministra, mudando o perfil da chapa, seria mais fácil assumir o discurso da mudança?

Ciro: Eu acho temerário. Não há razão, do meu ponto de vista, para que se ponha o país no risco de um mano a mano para deslindar essas coisas no primeiro turno.

Valor: Qual seria o efeito da entrada da senadora Marina Silva (PT-AC) na disputa?

Ciro: Esta variável nova mostra as dificuldades (da candidatura governista) com precocidade. Está na mão da Marina. Se ela aceitar a convocação do PV, ela implode a candidatura da Dilma. Implode. Então, tem muitas variáveis por acontecer. O Serra recua ou não recua? A Marina é candidata ou não?

Valor: É por isso que o senhor diz que a decisão do PSB sobre a candidatura presidencial ou o governo do Estado não deve ser tomada agora?

Ciro: Essa é a posição do PSB. Nós nos reunimos ontem à noite (quarta-feira), fizemos uma avaliação e há uma convergência de percepção do momento. Todos nós achamos que o tempo é essencial para que a gente deslinde essa vontade que nós temos de convergir com o Lula nesta ou naquela direção. Há um ano eu disse que a tendência era a gente perder a eleição. E essa tendência está se consolidando. Há um passo que está na mão do PSDB, que é o Serra resolver ser candidato à reeleição em São Paulo e apoiar o Aécio. Nesse caso, a eleição está perdida, na minha opinião. É simples entender. Não é profecia. O Serra apoiar o Aécio significa que recuou voluntariamente. Dá vitória para Aécio em São Paulo. O Aécio sai com 80% em Minas - que o Serra não tira nem com apoio do Aécio - e entra mais fácil no Rio de Janeiro, no Norte e no Nordeste. E no Sul os níveis de aprovação do governo Lula estão bem mais baixo.

Valor: Em que condições o senhor disputaria o governo de São Paulo?

Ciro: Eu estou com a vida ganha. Não preciso ser candidato a nada. Posso ser candidato a presidente ou cumprir uma tarefa como candidato a governador do Rio ou São Paulo - mas desde que seja dentro de uma estratégia que consulte o melhor interesse do povo brasileiro. Senão eu não topo. A prioridade do partido é a Presidência. Eu não sou candidato a governador de São Paulo. Nunca pretendi. Considero extremamente honroso a lembrança do meu nome, um desafio que não sei sequer se estou à altura, e cumpro tarefas.

Valor: Como, por exemplo, disputar em São Paulo para minar a candidatura de Serra a presidente?

Ciro: Quero dizer isso formalmente: se engana redondamente quem imagina que eu, eventualmente aceitando o desafio de ser candidato a governador de São Paulo, vou cumprir uma tarefa mesquinha de atacar o Serra. Ao contrário: acho ele um grande governador. Já estou adiantando aqui: acho ele um grande governador. E acho que deveria continuar governador. Acho que seria um péssimo presidente da República, não porque tenho animosidade pessoal, mas porque foi ministro do Planejamento por quatro anos do governo FHC, data na qual o país quebrou, a divida pública quase dobrou, a carga tributária explodiu. Depois foi ministro da Saúde e não fez rigorosamente nenhuma transformação institucional, como, a rigor, nós também não fizemos.

Valor: O senhor tem até o fim de setembro para trocar o domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo, se quiser disputar a eleição lá. Pode disputar governo, Presidência ou qualquer outro mandato. O senhor admite como opção candidatar-se novamente a deputado federal para puxar uma grande bancada?

Ciro: Não serei. E ponto final.

Valor: Qual a chance de sua candidatura a governador do São Paulo ser definida na reunião desta semana?

Ciro: Nenhuma chance. Pode botar isso com exclamação. E a remota chance de eu ser candidato a governador de São Paulo exige que eu entenda de que grande projeto nós estamos falando.

fonte: site do PSB

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lobos internos


Certa noite estava dando uma volta pelos blogs e aproveitei pra dá uma paradinha no blog do Robert Lobato, blogueiro a quem eu respeito, e li esse texto postado por ele, talvez alguém não tinha tido a oportunidade de ler... vou posta-lo para que os amigos façam uma reflexão.


Um velho Avô disse ao seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo, que lhe havia feito uma injustiça:
“Deixe-me contar-lhe uma história.”

Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que aprontaram tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram.

Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo.

É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra.

Lutei muitas vezes contra estes sentimentos…”

E ele continuou: “É como se existissem dois lobos dentro de mim.

Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender.

Ele só lutará quando for certo fazer isto. E da maneira correta.

Mas, o outro lobo, ah! Este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira!

Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.

Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes.

É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma!

Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito”.

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu Avô e perguntou:

“Qual deles vence, Vovô?”

O Avô sorriu e respondeu baixinho:

“Aquele que eu alimento mais freqüentemente”.

(Autor desconhecido)

fonte: blog do Robert Lobato

Lula vai reunir PT e PSB para discutir Ciro

Presidente e governador de Pernambuco acertam reunião para tratar de aliança em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai cuidar pessoalmente das negociações para a eventual candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) a governador de São Paulo, ano que vem. Em almoço ontem com o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Lula acertou para a próxima quarta-feira uma reunião dos dois com dirigentes do PT e do PSB para tratar da aliança dos dois partidos nas eleições de 2010.

Lula quer costurar o apoio do PT paulista à possível candidatura de Ciro no estado, com o objetivo de abrir espaço para unificação da base governista em torno da candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

- Coloquei para o presidente que há declarações esparsas de pessoas, e esse não é o melhor caminho. Está chegada a hora de os dirigentes dos dois partidos sentarem com ele, para que a gente possa dizer qual a análise do PSB, como a gente está interpretando as especulações que estão aí e ouvir do PT qual a visão dele sobre a relação nacional com o PSB - disse Campos.

No almoço no Alvorada ficou acertado ainda que o presidente Lula deverá visitar as obras de transposição do Rio São Francisco nos dias 3 e 4 de setembro. No dia 11 de setembro, Lula deverá ir a Pernambuco.

fonte: O Globo