quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Palanque com Dilma só no segundo turno, diz Ciro


O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou nesta quarta-feira (3) que só estará no palanque com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em um possível segundo turno da eleição presidencial de 2010. A afirmação de Ciro é uma resposta a uma declaração de Dilma de que gostaria de dividir o palanque com ele. O deputado reafirmou sua candidatura à Presidência pelo PSB e disse que só desiste se for um desejo do seu partido.

Dividir o palanque

"No segundo turno é uma possibilidade muito real. Mais do que real, é certa, se depender da minha vontade. A ministra Dilma tem todas as qualidades e me honra com a lembrança, mas eu preciso, na defesa do interesse do povo brasileiro, apresentar minha candidatura", disse o deputado.

Ciro afirmou que deseja ser candidato para apresentar uma alternativa entre o que chama de volta ao passado, com o PSDB, e uma estagnação, com Dilma.

"Considero um dever moral do PSB apresentar uma alternativa que valorize o povo brasileiro e proteja o nosso povo de uma ameaça de volta ao passado ou de uma estagnação, de uma paralisia em relação ao bom momento do presente. Quero que se coloque uma agenda do futuro para que Brasil não siga sendo uma nação tão injusta", afirmou.

Em queda nas pesquisas de intenção de voto, Ciro diz que é candidato para ganhar e colocou o destino de sua postulação nas mãos do PSB."A única forca capaz de fazer com que eu não seja candidato é o meu partido".

Dilma

Mais cedo nesta quarta-feira (3), a ministra Dilma defendeu, em evento em Duque de Caxias (RJ), uma possível aliança com Ciro Gomes na corrida presidencial. Apesar de fazer a ressalva de que ainda não é oficialmente candidata, ela disse que gostaria de estar no palanque com Ciro.

“Eu tenho uma relação forte com o deputado Ciro Gomes. Tenho admiração por ele. Acho que ele é uma pessoa leal, correta, inteligente, capaz. Uma pessoa de opinião. Tenho o maior respeito pelo deputado Ciro Gomes. Gostaria, sim, de estar no palanque com ele. Agora, isso é uma decisão que não é minha, é dele", disse a ministra

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